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Defesa de Lula entrega à Justiça recibos de aluguel com datas inexistentes





Dos 26 recibos apresentados à Justiça Federal pela defesa do ex-presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva para comprovar o pagamento do aluguel de 
um apartamento vizinho ao imóvel em que mora o petista, dois têm datas 
que não existem: 31 de junho de 2014 e 31 de novembro de 2015.

Os documentos foram protocolados ontem (25) pelos advogados Lula 
na ação penal em que o ex-presidente é acusado de ter recebido 
propina paga pela Odebrecht na compra de um terreno que seria usado
 pelo Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP).

Com os recibos, a defesa de Lula quer comprovar que o aluguel do imóvel 
foi uma relação contratual entre a família de Lula e Glaucos da Costa Marques,
 também réu na ação e sobrinho do empresário José Carlos Bumlai, 
amigo de Lula e preso na Lava Jato. Para o Ministério Público Federal, 
Marques foi usado como laranja para acobertar propriedade do imóvel.

O imóvel foi alugado ainda na presidência de Lula, por iniciativa do Gabinete 
de Segurança Institucional. Depois da presidência, Lula decidiu assumir
 o aluguel do imóvel.

Explicação


Em nota, a defesa de Lula alega que houve “erro material” em relação 
às datas de vencimento dos aluguéis e que isso não tem “relevância probatória”. 
“Pela lei, bastaria à defesa ter apresentado o último recibo com 
reconhecimento de quitação, sem qualquer ressalva de débitos anteriores, 
para que todos os demais pagamentos fossem considerados realizados”, 
diz a nota.

“Se 2 dos 26 recibos apresentados contêm erro material em relação 
às datas dos vencimentos dos aluguéis que estão sendo pagos, isso 
não tem qualquer relevância para o valor probatório dos documentos”,
 acrescenta a defesa de Lula.

Todos os recibos estão em nome da ex-primeira dama Marisa Letícia, 
morta em fevereiro, e que aparece como locatária do imóvel. 
“A tentativa de transformar os recibos no foco principal da ação é uma 
clara demonstração de que nem o Ministério Público nem o juízo 
encontraram qualquer materialidade para sustentar as descabidas 
acusações formuladas contra Lula em relação aos contratos da Petrobras”,
 afirma a defesa.

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