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Secretaria da Saúde suspende uso de larvicida para água de consumo humano, no Rio Grande do Sul

Pesquisadores argentinos associam o produto a casos de microcefalia






Pesquisadores argentinos associam o produto a casos de microcefalia
Foto: Lucas Correia /Agência RBS

Após pesquisadores argentinos associarem a microcefalia ao uso do larvicida Pyriproxyfen - usado no Brasil desde 2014 para deter o desenvolvimento da larva do mosquito Aedes aegypti em tanques de água potável - a Secretaria de Saúde do Estado suspendeu o uso do produto no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito na manhã deste sábado (13) pelo secretário estadual, João Gabbardo. 
Segundo ele, no Rio Grande do Sul, o larvicida é utilizado apenas em regiões do interior, carentes de saneamento, onde a população precisa armazenar água. Além disso, também é aplicado em depósitos permanentes de água, onde não há o consumo. Nesse caso, o uso seguirá permitido. 
"O que os pesquisadores estão dizendo é que o uso do larvicida, associado ao zika poderia potencializar essa capacidade de ter a má formação, se somariam os dois fatores, por isso estamos suspendendo", explica o secretário. 
A pasta ainda aguarda uma manifestação oficial do Ministério da Saúde. Conforme a publicação, as má-formações detectadas em bebês de grávidas que vivem em áreas onde passou a ser utilizado o Pyriproxyfen na água potável "não são uma coincidência". Os estudiosos ainda levantam a hipótese de danos químicos cumulativos no sistema endócrino e imunológico causados à população afetada. 

Fonte: Rádio Gaúcha

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