Está prometido para este fim de semana o fim de uma novela, a reforma
da ponte sobre o Rio Uruguai em Iraí, na divisa do Rio Grande do Sul com
Santa Catarina. A travessia fica na BR-386. Essa, pelo menos, é a previsão
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A estrutura apresentou problemas em novembro de 2013, quando foi
detectado o desgaste das juntas de dilatação da pista.
da ponte sobre o Rio Uruguai em Iraí, na divisa do Rio Grande do Sul com
Santa Catarina. A travessia fica na BR-386. Essa, pelo menos, é a previsão
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A estrutura apresentou problemas em novembro de 2013, quando foi
detectado o desgaste das juntas de dilatação da pista.
Após vistorias do DNIT e da empresa Sogel foi constatado, em setembro
de 2014, problemas também na base de um pilar. Isso tornou necessária
a contratação de mergulhadores para a realização dos serviços dentro da água,
ampliando o prazo para a recuperação.
de 2014, problemas também na base de um pilar. Isso tornou necessária
a contratação de mergulhadores para a realização dos serviços dentro da água,
ampliando o prazo para a recuperação.
Os operários da empresa contratada de forma emergencial têm trabalhado
nos complementos dos blocos. Segundo engenheiros do DNIT, os serviços
já estão 99% concluídos.
Até o final da semana a equipe finaliza a concretagem de
um dos blocos e desmobiliza a estrutura do canteiro, encerrando a recuperação
da ponte.
nos complementos dos blocos. Segundo engenheiros do DNIT, os serviços
já estão 99% concluídos.
Até o final da semana a equipe finaliza a concretagem de
um dos blocos e desmobiliza a estrutura do canteiro, encerrando a recuperação
da ponte.
Durante o período de recuperação, a travessia - com mais de um quilômetro
de extensão - precisou ser bloqueada várias vezes para garantir a segurança
dos motoristas e dos trabalhadores. Entre os desafios diários enfrentados pelos
operários ao longo da execução dos serviços estão a falta de visibilidade por
causa da água turva, a forte correnteza (com velocidade média de 10 a 12 km/h)
e o elevado nível do rio. O DNIT reforça que foram investidos nos
reparos R$ 7,8 milhões.
de extensão - precisou ser bloqueada várias vezes para garantir a segurança
dos motoristas e dos trabalhadores. Entre os desafios diários enfrentados pelos
operários ao longo da execução dos serviços estão a falta de visibilidade por
causa da água turva, a forte correnteza (com velocidade média de 10 a 12 km/h)
e o elevado nível do rio. O DNIT reforça que foram investidos nos
reparos R$ 7,8 milhões.
O trânsito na ponte ficou em meia pista e teve velocidade máxima permitida
reduzida pela metade em várias ocasiões. As medidas de segurança foram
tomadas depois que um morador gravou um vídeo que mostra a construção
balançando.
reduzida pela metade em várias ocasiões. As medidas de segurança foram
tomadas depois que um morador gravou um vídeo que mostra a construção
balançando.
Entenda o caso:
— O mecânico Helmuth Nachtigall, 45 anos, morador de Iraí, se surpreendeu
com o balanço da ponte e resolveu gravar um vídeo com a filmadora portátil
que normalmente carrega.
com o balanço da ponte e resolveu gravar um vídeo com a filmadora portátil
que normalmente carrega.
— Ele divulgou o vídeo no YouTube e as imagens contabilizaram mais de 200
mil visualizações.
mil visualizações.
— Segundo o coordenador do curso de Engenharia Civil da Unisinos,
Bernardo Tutikian, a movimentação entre as partes de uma ponte é esperada
e o espaço existente (chamado de junta estrutural de dilatação) serve justamente
para absorver e permitir estas movimentações. No entanto, ele aponta
irregularidades na ponte de Iraí, onde há choques secos entre o concreto,
o que danifica a estrutura e vai quebrando partes da ponte.
Bernardo Tutikian, a movimentação entre as partes de uma ponte é esperada
e o espaço existente (chamado de junta estrutural de dilatação) serve justamente
para absorver e permitir estas movimentações. No entanto, ele aponta
irregularidades na ponte de Iraí, onde há choques secos entre o concreto,
o que danifica a estrutura e vai quebrando partes da ponte.
— Após a repercussão do vídeo, o Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes (Dnit) informou que faria uma vistoria no local.
No entanto, segundo o superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul,
Pedro Luzardo Gomes, o movimento demonstrado nas imagens é normal.
de Transportes (Dnit) informou que faria uma vistoria no local.
No entanto, segundo o superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul,
Pedro Luzardo Gomes, o movimento demonstrado nas imagens é normal.
Fonte: Diário Catarinense
0 Comentários
Os comentários e opiniões aqui incluídos, e que não sejam de autoria do próprio site, não representam, necessariamente, a nossa opinião e os seus autores respondem pela sua autoria.
Lembrando que os mesmos serão excluídos.